As 5 Moedas Mais Raras e Valiosas do Brasil – A Última Já Chegou a Milhões!
Você já imaginou que uma moeda em uma gaveta poderia valer uma fortuna inimaginável? No universo da numismática algumas peças brasileiras são tão raras que chegam a ultrapassar o valor de imóveis de luxo e até carros esportivos de alto padrão.
Essas moedas não são apenas objetos de troca: elas carregam fragmentos vivos da história do Brasil. Cada exemplar representa um capítulo único da nossa trajetória — desde os tempos coloniais e da ocupação holandesa até o período da monarquia e a coroação de Dom Pedro I.
O mais fascinante é que, em muitos casos, menos de 20 unidades sobreviveram ao tempo, o que transforma cada moeda em um tesouro quase inalcançável.
Neste ranking exclusivo, você vai conhecer as 4 moedas mais raras e valiosas do Brasil.
Prepare-se para mergulhar em um universo de histórias impressionantes, tiragens limitadíssimas e valores de cair o queixo.
4º lugar – 6.400 réis de 1727 (letra R)
Peça de ouro cunhada durante o reinado de Dom João V, período de auge da mineração. Representava riqueza e poder na economia colonial. Em 2012, foi vendida por US$ 43.750, tornando-se um dos maiores ícones da numismática brasileira.
3º lugar – 6.400 réis de 1732 (letra B)
Outra raridade do Brasil colonial, também cunhada na Bahia. Apenas dois exemplares são conhecidos, sendo este o único em mãos privadas com conservação superior. Foi vendido por US$ 46.875 e é considerado quase lendário.
2º lugar – Lingote de ouro do século 18
Além das moedas, barras de ouro circularam como meio legal de pagamento. Cada uma era marcada para comprovar autenticidade e recolher o “quinto”, imposto de 20% sobre a produção. Um exemplar de 217,9 gramas alcançou R$ 1,5 milhão em leilão de 2018.
1º lugar – 6.400 réis de 1822 (moeda da coroação)
A peça mais valiosa da numismática brasileira. Cunhada logo após a Independência, comemora a coroação de Pedro I. Apenas 16 exemplares são conhecidos, sete em museus e nove em coleções privadas. Uma dessas moedas foi vendida em 2014 por US$ 99.375. É considerada a maior preciosidade da numismática brasileira. Produzida em ouro, foi cunhada logo após a proclamação da Independência, em 7 de setembro, para celebrar a ascensão de Dom Pedro I ao trono. O imperador foi coroado em 1º de dezembro, na Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo, no Rio de Janeiro, e a pressa na emissão explica a presença da coroa real portuguesa no desenho, em vez da coroa imperial que viria a simbolizar o novo País. Essa característica reforça o valor histórico da peça, vista como testemunho do processo de ruptura com Portugal. Apenas 16 exemplares são conhecidos, sendo sete preservados em museus e nove em coleções privadas. Com peso de 14,34 gramas e diâmetro de 28 milímetros, ostenta detalhes finos e uma pátina em tons de laranja e magenta que destacam seu estado de conservação. Classificada como AU55 pela Numismatic Guaranty Corporation (NGC), alcançou em 2014 o valor de US$ 99.375 em leilão internacional, cifra que confirma seu prestígio entre colecionadores e reforça sua condição de símbolo máximo da história monetária do Brasil