A Origem do Cofre de Porquinho

A Origem do Cofre de Porquinho

A origem dos cofres em formato de porco é resultado de uma combinação de influências linguísticas, crenças populares e coincidências históricas. Embora seja difícil apontar um único berço para esse hábito, há registros que ajudam a compreender como o porquinho se tornou sinônimo de economia.

Uma das explicações mais conhecidas remonta à Inglaterra medieval. Na época, era comum o uso de uma argila chamada pygg na fabricação de utensílios domésticos. Alguns desses recipientes serviam para guardar moedas e ficaram conhecidos como pygg banks. Com o passar do tempo, a semelhança sonora entre pygg e pig (porco, em inglês) levou artesãos a moldarem os cofres no formato do animal — e assim nasceu o piggy bank.

Mas o fenômeno não é exclusivo do Ocidente. Escavações na ilha de Java, atual Indonésia, revelaram cofres em forma de porco datados do século XII. Na cultura javanesa, o termo cèlèngan se refere tanto ao animal quanto à ideia de poupança. A associação reforça o vínculo entre o porco e a prosperidade, já presente em outras tradições.

Na Alemanha, porcos são há séculos símbolos de sorte e abundância. Escavações do século XIII indicam o uso de cofres em forma do animal, fortalecendo a ligação entre o porco e a segurança financeira. Na China, o porco também representa fartura, e sua imagem é frequentemente usada como emblema de riqueza.

Apesar das origens variadas, há um ponto em comum: a imagem do porco como símbolo de boa sorte e prosperidade atravessou fronteiras e séculos. Hoje, o cofrinho de porco é mais do que um objeto decorativo — é um ícone global da ideia de poupar.

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  • user por Dener

    Tenho algumas moedas raras vcs compram?

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  • user por Marco Antonio Veiga

    Estudando sobre a História de Goyaz

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  • user por Marcio Nascimento

    Então, acho um absurdo! Visto que, embora o código de defesa do consumidor nos garanta que o comerciante nos devolva o troco com valor acima casso ocorra da compra ser valor em centavos de um a quatro centavos, o clima fica sempre ruim ao consumidor que faz valer o código, pois o comerciante sempre levará vantagem, porque o cliente se sente inibido por se fazer valer do direito legal, quando está pagando em dinheiro e não em débito ou com cartão.

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